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Artistas e Digital Influencers como “marcas” de uma empresa são uma boa ideia?

Artistas e Digital Influencers como “marcas” de uma empresa são uma boa ideia?

Empresário explica como explorar essa modalidade de forma assertiva

Fábio Figueirôa é jornalista de formação, mas resolveu expandir para novos horizontes há mais de dez anos ao fundar o Instituto Educar, empresa de EAD com sede em Aracaju (SE).

Com visão empresarial mesclada a de um comunicador, ele relata a sua experiência com a utilização de artistas em suas propagandas, assim como os influenciadores digitais, que na maioria dos casos vende postagens em suas redes sociais para divulgar produtos ou serviços.

No seu caso, ele escolheu o cantor e apresentador Yudi Tamashiro como garoto-propaganda do novo projeto da instituição, o Canal do Enem, que segundo ele para uma cidade do Nordeste é um grande feito. “É um diferencial a mais. Enquanto as outras empresas utilizam imagens da internet ou compradas de desconhecidos, um artista reforça a marca e faz com que as pessoas enxerguem o empreendimento de uma maneira diferente”, explica.

Como selecionar os “digital influencers” certos para o seu negócio?

Inserido no mundo on-line assim como a maior parte dos profissionais da atualidade, além da exigência de estar por dentro de tudo o que acontece na web por conta da sua prestação de serviços, Fábio afirma que a prática de negócios dos influenciadores digitais chegou para ficar. Mas são necessários alguns cuidados na hora de escolher aquele ou aquela que irá reproduzir a sua marca.

“É fundamental avaliar o público-alvo que essa pessoa atinge. Isso porque nem sempre os milhões de seguidores dela podem ser realmente relevantes para a sua marca. Fizemos um trabalho certa vez com um que hoje o nosso vídeo está com 2,6 milhões de visualizações, mas não tivemos retorno financeiro algum, ou seja, não surtiu o efeito que desejávamos”, lembra Figueirôa.

O diretor do instituto de educação a distância ressalta que também é importante mediar as informações divulgadas por eles, para não queimar a credibilidade da empresa. “Também sugiro que seja pesquisado se realmente esses influenciadores tem realmente a quantidade de seguidores que dizem”. Isso porque há muitas empresas que vendem curtidas e pessoas que se inscrevem automaticamente nas contas de Instagram ou YouTube de quem nem conhece, o que interfere no resultado esperado pelo contratante.

Além do Yudi e os compartilhamentos de materiais do Instituto Educar e do Canal do Enem em suas redes sociais oficiais, Fábio conta com alguns influenciadores digitais locais e outros de abrangência nacional, para vender seus negócios presenciais em Aracaju e os on-line para todo o Brasil.

“É uma divulgação bem mais barata e eficiente do que a TV e o rádio, por exemplo. E como respostas positivas posso citar a massificação da marca e muitas pautas envolvendo essas práticas”, finaliza.

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